A hora da verdade para o time de Tiago Nunes

A derrota para o Juventude na quarta-feira (30) em Caxias do Sul abalou de vez o Grêmio. Protestos da torcida, torcedores entrando no CT Luiz Carvalho e pressão nas redes sociais pedindo a saída do técnico foram desdobramentos importantes após mais um revés no Brasileiro. Para domingo (04), contra o organizado Atlético Goianiense na Arena, se torna obrigatório os três pontos. Mas, a vitória que já era obrigação contra Juventude, começa a se distanciar do horizonte tricolor na medida em que o time não mostra atitude dentro de campo.

O que se viu no Alfredo Jaconi foi um time sem compromisso com a vitória, sem objetividade em suas ações e com um futebol de assustar o torcedor. A chapa esquentou para Tiago Nunes, ao que tudo indica, os jogadores não estão comprando sua ideia. No futebol, é comum às vezes o jogador não entender as propostas táticas e técnicas do treinador, agora, o inadmissível é um conjunto de atletas que teriam a obrigação de defender e honrar os interesses da instituição, simplesmente não adotarem as ideias de seu comandado por interesses próprios. Ora bolas, o Grêmio é muito maior que qualquer jogador.

Infelizmente há um demasiado paternalismo com os jogadores, em detrimento da responsabilização total do treinador com tudo que acontece dentro das quatro linhas. Nesse contexto injusto, o cargo de Tiago Nunes está com os dias contados. A direção que deveria respaldar ou preservar a imagem do profissional, preferiu admitir em público que caso a vitória não venha contra o Atlético Goianiense, a demissão de Tiago se torna irreversível. Convicção zero, quer dizer que se o Grêmio ganha no domingo e perde os próximos jogos, está tudo bem? A cúpula gremista está perdida. 


Texto: Marcelo Henrique. 

Foto: André Avila - Agencia RBS. 

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